A Intel anunciou nesta semana que, depois de uma década de pesquisas, irá adotar oficialmente a tecnologia de transístores tri-gate em seu futuro processador Core iX “Ivy Bridge” de 22 nanômetros.
A novidade reside muito mais no método de fabricação dos transístores do que em avanços de desempenho e qualidade de materiais. Depois de várias pesquisas, inclusive com a utilização de um material à base de Háfnio (Hf) e um elemento metálico em substituição ao Silício Policristalino (Pollysilicon) e do óxido de silício (SiO2), uma outra solução mais simples parece ter sido encontrada.

(Fonte da imagem: Intel)
O transistor tri-gate tem como diferencial o fato de os seus componentes não serem mais empilhados em camadas, mas sim na vertical, criando uma nova dimensão de altura. A Intel tem se referido ao novo produto como “transistor 3D”.
Segundo a Intel, até hoje o caminho por onde a corrente elétrica entra (Source) e sai (Drain) do transistor é literalmente plana e o material semicondutor que controla o fluxo de elétrons, possui apenas uma superfície de contato. Com a nova técnica, é possível colocar mais transistores no mesmo espaço, permitindo novas possibilidades de evolução.
Nova tecnologia na prática
Em termos de resultados, a disposição dos transistores, segundo a Intel, permitirá economizar até 50% da energia, proporcionando um desempenho até 37% melhor em modo de baixa voltagem (numa comparação com os chips de 32 nm). Na prática, será preciso dispor de menos energia para obter resultados ainda melhores.Três fábricas da Intel – do Oregon (EUA), do Arizona (EUA) e de Israel – já teriam iniciado os preparativos para adotar o novo formato em suas linhas de produção. A versão de 22 nm do Sandy Bridge, chamada de Ivy Bridge, será uma versão melhorada, adotando a tecnologia tri-gate.

(Fonte da imagem: Intel)
Estima-se que o novo produto esteja disponível para outros fabricantes já no final deste ano, chegando ao mercado até a metade de 2012. Com a doação dos transistores 3D, é possível que a Lei de Moore, que prega que o número de transistores de um computador pode dobrar a cada 18 meses, sem que isso impacte em maiores custos, continue valendo para mercado tecnológico por mais alguns anos.
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